Planejamento de um Curso na Modalidade EaD: gestão da qualidade nas organizações

O objetivo deste artigo é elaborar uma proposta de curso on-line sobre Gestão da Qualidade. Para a elaboração dessa proposta foram contemplados vários recursos.
Planejamento de um Curso na Modalidade EaD: gestão da qualidade nas organizações

1 Introdução

O planejamento de um curso EAD pressupõe um caminho metodológico coerente com os objetivos da aprendizagem. Aqui procedeu-se a estruturação de um curso de Gestão da Qualidade direcionado aos alunos de Graduação da Nutrição.

As metodologias de aprendizagem na EAD são diversificadas aqui consideradas como um campo teórico em construção. Discutem-se quais seriam mais eficazes ou produtivas. O contexto social solicita diferenciação: as relações que se estabelecem entre alunos e professores, o tratamento dado aos conteúdos, os tempos de atividades a forma de apresentação e avaliação, entre outros. (ARAUJO, 2016).

A educação tem incorporado a tecnologia da informação e a comunicação (TIC) na sua prática, formulando teorias e adotando novos paradigmas, notadamente no ensino a distância. Esta é uma forma de aprender e ensinar distinta do modelo presencial. (FILATRO, 2008).

Este modelo, nomeado Educação à Distância (EAD) amplia as possibilidades de acesso ao conhecimento (FILATRO, 2007). Permite atender a demanda por inclusão social, promove a democratização e incentiva a educação permanente conforme Nunes (2009), o aperfeiçoamento e a atualização profissional. Além destas vantagens, exige menor quantidade de recursos financeiros.

A função do Design Instrucional contempla o planejamento, o desenvolvimento e a utilização sistemática de métodos, técnicas e atividades de ensino para efetivação de projetos educacionais apoiados por tecnologias, conforme conceitua Filatro (2008).

O objetivo geral deste trabalho, portanto, é projetar, de maneira compreensiva, um módulo instrucional utilizando todas as orientações contidas no estudo.

 

 

2 Metodologia

O presente estudo traçou por metodologia a pesquisa bibliográfica e exploratória, Marconi e Lakatos (2003, p. 183) afirmam que a pesquisa bibliográfica permite “colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto”.

A pesquisa exploratória permite conhecer mais sobre o tema, assim poderá construir hipóteses. Como qualquer exploração, a pesquisa exploratória depende da intuição do explorador (neste caso, da intuição do pesquisador). Por ser um tipo de pesquisa muito específica, quase sempre ela assume a forma de um estudo de caso (GIL, 2008). Como qualquer pesquisa, ela depende também de uma pesquisa bibliográfica, pois mesmo que existem poucas referências sobre o assunto pesquisado, nenhuma pesquisa hoje começa totalmente do zero. Haverá sempre alguma obra, ou entrevista com pessoas que tiveram experiências práticas com problemas semelhantes ou análise de exemplos análogos que podem estimular a compreensão.

Este trabalho utiliza o modelo ADDIE – abreviatura para: análise, design, development, implementation e evaluation – amplamente aplicado no design instrucional clássico.

O modelo ADDIE (FILATRO, 2008). Em inglês a sigla significa Analysis (Análise), Design (Desenho), Development (Desenvolvimento), Implementation (Implementação) e Evaluation (Avaliação).

A primeira fase do método é a análise. Devem ser coletadas as informações sobre o público alvo do curso. Igualmente os objetivos da aprendizagem devem ser enunciados, conforme as necessidades de conhecimento, habilidades e atitudes a serem supridas.

A fase seguinte é o desenho de programa, objeto central deste trabalho, descritos na Matriz DI, Mapa de Atividades e Storyboard.

A implementação é a terceira fase, que é a concretização do Design, que será avaliado após a sua concretização.

Finalizando, instala-se a avaliação, que constata os erros e acertos de todos o processo, com informações coletadas junto aos alunos, professor e o designer.

3 Design Instrucional na EAD

Considera que a EAD já esta inserida de forma consistente na Educação, sendo mais que uma tendência, firmando-se como um método de ensino para adultos, assumindo-se como ação sistemática de uso de tecnologias. (FILATRO, 2010).

O tema abordado vai ao encontro das possibilidades vislumbradas pela incorporação das tecnologias de informação e comunicação (TIC) aos processos educacionais.

O autor deste processo de planejamento, o Designer Instrucional, descrito em suas competências por Filatro (2008), é o de conduzir um levantamento de necessidades, projetar um currículo ou programa, selecionar e usar uma variedade de técnicas para definir o contexto instrucional, identificar e descrever as características da população-alvo, analisar as características do ambiente de aprendizagem, analisar as características de tecnologistas existentes e emergentes e seus usos em um ambiente instrucional e refletir sobre os elementos de uma situação antes de finalizar decisões sobre soluções e estratégias de design.

Os conceitos de educação e ensino devem ser esclarecidos neste contexto: O primeiro como um processo de desenvolvimento de um ser humano, com o objetivo de integra-lo à sociedade nas suas múltiplas dimensões. O segundo é relacionado á um esforço intencional e orientado para formar ou informar pessoas. Este ensino envolve especificamente á didática do grego, didakike[1]. O conceito evolui para a teoria do ensino e aprendizagem, remetendo, por sua vez, diretamente ao Design Instrucional (DI).

O profissional de (DI) é o designer instrucional, neste contexto trabalhando em uma dimensão online, responsável por projetar soluções para problemas educacionais específicos. Filatro (2008) na sua tradução livre das competências inclui o desenvolvimento desta função de design, no sentido de selecionar, modificar ou criar um modelo apropriado de design para determinado projeto.

A partir daí, segundo Filatro (2008), define-se uma abordagem aberta, mais apropriada a um contexto não massificado, chamado Design Instrucional Aberto. Inicia-se com uma série de situações pré-configuradas, com a condição de analisar e reconfigurar, adaptando-as a partir do feedback[2] propiciado pelos alunos. Este tipo de design instrucional produz um ambiente menos estruturado, com mais links encaminhando a referências externas. A fase de concepção deve envolver um educador e o design instrucional. Deverá ser analisado, conjuntamente, o perfil do público-alvo, a metodologia de ensino, a seleção de bibliografias e definirem as especificações do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) onde o curso será oferecido.

Além do processo, o design instrucional é um conjunto de conhecimentos voltados á pesquisa e à teorização das estratégias instrucionais. Produz conhecimento em uma área teórica em construção, por ser emergente e carecer de experimentações práticas como a que será oferecida e proposta neste trabalho.

 

3.1 Recursos de DI

Os recursos de DI são compostos de um conjunto de informações que orientam o que fazer, como fazer, quando fazer e porque fazer.

Os recursos da DI utilizados são a Matriz de Design Instrucional, do Mapa de Atividades e do Storyboad.

Ao buscar formas mais dinâmicas e interativas de aprendizagem temos os recursos de design instrucional, sua importância se dá ao valorizar o verdadeiro propósito no que diz respeito à capacitação e desenvolvimento de competências de pessoas em geral.

Para melhor compreensão, serão apresentados os conceitos dos recursos nomeados acima:

 

3.2 Mapa de Atividades

O mapa de atividades é uma ferramenta para planejamento do curso virtual, utilizado para apresentar as atividades teóricas e práticas a serem desenvolvidas em um curso. Detalha todas as atividades separadas por aula ou unidade de aprendizagem. Cada unidade contém seus respectivos objetivos de aprendizagem que devem compor o objetivo principal do curso.

 

3.3 Matriz de DI

 

A matriz é mais um recurso de Design Instrucional para EaD l. Esse método é utilizado como complemento ao mapa de atividades, por conter informações mais detalhadas sobre atividades mais elaboradas onde não é possível detalhamento suficiente no mapa.

A maior dificuldade em um curso EaD, sem dúvida é a interação entre alunos/alunos e alunos/professores, por não estarem fisicamente presentes. Assim, foi pensado em utilizar dinâmicas virtuais, ou seja, atividades onde se haja dinamismo e motivação por parte dos alunos.

Contudo criar atividades dinâmicas claras utilizando estratégias que auxiliem na interação e colaboração dos alunos de EaD, é um desafio para qualquer equipe. Para esse tipo de atividade, é necessário a utilização da matriz de DI, pois ela apresenta informações detalhadas de uma atividade desmembrada do mapa de atividades.

Para um melhor entendimento da Matriz faz-se necessário as informações dos seguintes tópicos:

- Identificação da Atividade: nesse campo é identificada a aula e a atividade que será desmembrada na matriz;

- Descrição/proposta da dinâmica: nesse campo é informado a descrição, o complexidade da atividade;

- Ferramenta: é indicada a ferramenta necessária para a realização da atividade;

- Conteúdos de apoio e complementares: se necessário indicar conteúdos complementares para a realização da atividade, caso exista algum conteúdo complementar, indicar também o local onde será disponibilizado;

- Produção dos alunos/avaliação: é informado o que o aluno deverá produzir e entregar. É o produto final que será objeto de avaliação;

- Feedback: é informado o prazo que os professores terão para efetuar a avaliação e disponibilizar as notas e comentários para os alunos.

Resumo da proposta da dinâmica e como será realizada.

- Objetivos: são informados os objetivos de aprendizado da atividade prática ou dinâmica, semelhante à definição de objetivos do mapa de atividades, focado sempre no aprendizado do aluno;

- Critério/avaliação: nesse campo são informados os critérios utilizados para avaliação;

- Tipo de interação: é informado se a atividade será individual, em grupo ou em dupla;

- Prazo: geralmente esses prazos são mais flexíveis, dependendo da necessidade da atividade desenvolvida.

A Matriz de Atividades organiza em forma de tabela quais as atividades, objetivos, ferramentas e ambientes do processo educacional.

 

3.4 Storyboard

O storyboard (SB), como elemento integrante de todo o processo de DI funciona como uma série de cenas e anotações que mostram visualmente como a sequencia de ações deve se desenrolar. (FILATRO, 2008).

O objetivo mais importante do SB é comunicar à equipe responsável pelo conteúdo multimídia as ideias e as referências visuais sobre o produto final. Documenta também todas as decisões relacionadas ao DI, base para a gestão, o controle e a comunicação do projeto e demonstração do produto final para os diversos interessados.

 

4 DESENVOLVIMENTO E RESULTADOS

A gestão da qualidade permeia todas as áreas do conhecimento e da qualificação profissional. Por ter caráter difuso, isto é, subjetivo e ao mesmo tempo objetivo, em conformidade com as normas o seu aprendizado requer tanto atividades práticas quanto teóricas. O conteúdo aqui desenvolvido foi aplicado na forma de oficina com aulas presenciais e atividades não presenciais em um grupo de alunos do quinto termo de curso de Nutrição, na disciplina de Economia e Empreendedorismo, com a duração de 17 horas aulas. Os alunos estão iniciando a segunda metade do curso, com familiaridade em utilizar o Aprender. Este planejamento pode ser aplicado em outras áreas de formação profissional, com adaptações necessárias ao contexto e ambiente da área específica.

Todos os módulos foram desenvolvidos no AVA aprender (Moodle). Segue-se então os recurso de DI que contem doas as fases do processo.

Matriz de DI

Semana

 

Unidade

Subunidades

Objetivos específicos

Atividades teóricas e recursos

Atividades práticas e recursos

Módulo 1-

3 horas

1. Significados da qualidade no contexto das organizações

1.1 Qualidade como satisfação do consumidor

    1. Qualidade como conformidade com normas técnicas

 

Apresentar os conceitos fundamentais da e suas características difusas relacionadas ao consumidor e de características rígidas sob o ponto de vista técnico

Atividade 1 – leitura do texto: O que qualidade?

Ferramenta: leitura

Recurso: Texto

Interativo produzido pelo professor – animação em flash

Atividade 2 –

Vídeo com professor sobre as características difusas da qualidade com exemplos esclarecedores.

Atividade 3 - Fórum de discussão abordando as duas vertentes:

Qualidade difusa no conceito do consumidor e qualidade definida por normas técnicas

A terceira e última postagem deverá conter uma síntese do que foi discutido por todos os integrantes.

Instrumento: Texto descritivo e de orientação da atividade

Recurso: Fórum no AVA

Atividade avaliativa

Módulo 2 –

3 horas

2. Instrumentos da Gestão da Qualidade nas Organizações

2.1 As normas mais utilizadas: ISO, Diagrama de causa-efeito, Gráfico de Pareto, Brainstorming,

Fluxograma, Gráfico de Controle, 5S, Benchmarking.

2.2 Estudo de Caso

Apresentar as ferramentas mais utilizadas para a gestão eficaz da qualidade nas organizações

Habilitar para a gestão da qualidade através de um estudo de caso

Atividade 1 – Leitura de um texto “Ferramentas para a Gestão da Qualidade

Ferramenta: leitura

Recurso: Texto

Atividade 2 – Aula em vídeo com animações demonstrando cada instrumento e suas formas de aplicação.

Atividade três: Fórum de discussões sobre um problema da qualidade em uma organização na modalidade de estudo de caso.

Ferramenta: Texto com o problema de qualidade

Recurso: Fórum no AVA

Atividade avaliativa

Módulo 3 –

3 horas

3. O diagrama de causa e efeito e suas causas e sub causas

3.1 A história da ferramenta e informações sobre a sua utilização

3.2 As causas Método, Material. Mão de Obra, Máquina, Medida e Meio-Ambiente.

Aprofundar o conhecimento na ferramenta.

Habilitar para coletar informações do meio externo sobre problemas identificados e encaminha-los para hierarquização e priorização das ações de correção.

Atividade 1. Leitura de conteúdo multimídia

Ferramenta: Leitura de uma mídia com animação elaborada no power point

Recurso: Preenchimento de um quiz em flash

 Atividade Avaliativa

Atividade 2 – Oficina de elaboração de um diagrama de causa-efeito no software Visio

Ferramenta: uma caixa de texto com as várias causa de não qualidade e sua inserção no diagrama, classificando-as de maneira correta.

Ferramenta: software Visio

Recurso: trabalho Orientado no AVA

Atividade avaliativa

Módulo 4 –

3 horas

4. 

Antes, durante e depois do Diagrama de causa-efeito.

Subunidades

4.1 Como coletar informações sobre problemas da não qualidade

4.2 Como lançar as informações organizadas por causa e sub causas no diagrama

4.3 Como promover e desenvolver um plano de correções dos problemas detectados

Habilitar para operacionalizar a ferramenta de qualidade.

Conhecer as formas de coleta de informações

Habilitar para classificar de forma correta as sub causas nas seis causas básicas

Como organizar e realizar uma reunião para correção de problemas

Atividade 1 – Vídeo – Técnicas de coleta de informações relacionadas aos problemas de qualidade

Atividade2 – Leitura de texto:

O que são causas e sub causas no diagrama de causa efeito?

Atividade 3 – Resenha do vídeo com comentários no Fórum

Ferramenta e Recurso: Fórum

Atividade avaliativa

Atividade 4 – Estudo de Caso sobre um problema de desperdício de alimentos em um restaurante de refeições coletivas.

Ferramenta: Texto

Recurso: Trabalho Orientado com fontes de consultas abertas

Atividade avaliativa

Módulo 5 –

5 horas

5. Resolução do Problema de Qualidade

Subunidades

5.1 Coleta de fenômenos, causas e não cumprimento de conformidade no desperdício de alimentos.

5.2 – Tabulação da pesquisa inserindo as sub causas nas respectivas causas

5.3 – Plano de ação para a resolução dos problemas de qualidade.

 

Pesquisar em várias fontes as sub causas de um problema de qualidade e organizar esta pesquisa

Saber classificar o resultado da pesquisa em vetores específicos

Saber relatar e recomendar um plano de ação específico para resolução do problema

 

Atividade 2 – Teleconferência

Com o objetivo de publicar e explicar os resultados e formulação do Plano de Ação

Ferramenta: Teleconferência

Atividade 1 Pesquisa fora da sala de aula sobre quais serias as causa e sub causas do problema de qualidade “desperdício de alimentos”, com a recepção do resultado no link “trabalho orientado”.  Foi recomendado que utilizassem alguns sites de REA (Recursos Educacionais Abertos), além de trabalhos acadêmicos no GOOGLE.

Ferramenta e Recurso– Trabalho orientado e Fórum para publicação dos resultados

Atividade avaliativa

Fonte: Elaborado pelo Autor, 2016.

Quadro 2 - Matriz de Design Instrucional

 

Ambiente virtual de aprendizagem: Moodle

 

Identificação da Atividade

Detalhamento da Atividade

Módulo 4

 

 

Descrição / proposta da dinâmica:

Atividade 16– Estudo de Caso sobre um problema de desperdício de alimentos em um restaurante de refeições coletivas.

Esta é uma atividade em grupo com integração dos resultados através do fórum de discussões.

Na semana um os alunos fazem a leitura do texto, assistem a teleconferência e são estimulados a relatarem o resultado através do fórum.

Ferramenta: Texto e Fórum

Recurso: Trabalho Orientado com fontes de consulta no REA (Recursos Educacionais Abertos) e inserção no portfólio do grupo

Atividade avaliativa.

 

Objetivo(s):

Estimular autonomia na pesquisa exploratória

Consolidar resultados individuais em um painel coletivo.

Estimular a interação dos alunos e posteriormente com o professor.

 

Critérios / avaliação:

Avaliação individual relacionado á qualidade e pertinência dos resultados relatados da pesquisa.

 

Tipo de interação: Grupo

Prazo: dois dias (semana 1 e semana 2)

Ferramenta(s): Portfólio de Grupo

 

Conteúdo(s) de apoio e complementar: texto, teleconferência e comentários no fórum.

 

Produção dos alunos / avaliação: Cada fase do será acompanhado com consolidação através de um chat

 

Feedback: O feedback será de acordo com a qualidade apresentada em cada fase.

Fonte: Elaborado pelo Autor, 2016.

 

Quadro 3 - Matriz de Design Instrucional da Atividade

 

Ambiente virtual de aprendizagem: Moodle

Curso/disciplina: Soluções Criativas de Problemas

Designer Instrucional: João Cezario Giglio Marques

Identificação da Atividade

Detalhamento da Atividade

módulo 1

 Atividade 3 - Fórum de discussão abordando as duas vertentes:

Após a compreensão das duas vertentes, os alunos deverão relatar casos reais e exemplos da qualidade baseada na satisfação do consumidor e na vertente das conformidades.

Atividades individuais e consolidadas em grupo

Qualidade difusa no conceito do consumidor e qualidade definida por normas técnicas

A terceira e última postagem deverá conter uma síntese do que foi discutido por todos os integrantes.

Atividade avaliativa

Objetivo(s):

Entender o conceito de qualidade nas duas vertentes

Pesquisar e relatar casos reais

Interagir no fórum;

 

Critérios / avaliação:

Avaliação feita pela quantidade e qualidade das postagens.

Tipo de interação: Individual

Prazo: 1 dia

Ferramenta(s):
Leitura e fórum.

Conteúdo(s) de apoio e complementar: Leitura do texto - O que é qualidade?

Produção dos alunos: por postagem no fórum

Feedback: devolutivas do professor

Fonte: Elaborado pelo Autor, 2016.

5 Considerações Finais

O processo descrito contemplou as fases principais da programação de um módulo instrucional já aplicado na forma presencial com uma nova versão para EAD.

O planejamento descrito tem uma forma aberta com a necessária avaliação que deverá retroagir e melhorar todo o processo que é a missão do Design Instrucional. A próxima fase deverá ser o efetivo desenvolvimento do curso, com toda a equipe de DI envolvida.

A área de Di contempla uma grande amplitude de funções: planejar, projetar, produzir e publicar textos, imagens, gráficos, sons e movimentos. Simulações, atividades e tarefas relacionadas a uma área de estudo, conforme no ensina Filatro (2008).

Favorece ainda a comunicação entre os agentes do processo (professores, alunos, equipe pedagógica e comunidade).

Na sua forma mais aberta, permite ainda uma maior personalização de estilos e ritmos individuais de aprendizagem a partir do feedback constante.

Após este estudo, não consigo conceber a EAD sem esta preciosa ferramenta de planejamento e programação, incorporada à pratica.

Ainda, por ser uma área do conhecimento em construção, acredito que virá orientar novos profissionais da área com um exemplo prático de efetivação da tecnologia da EAD.

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARAUJO, Veronica Daniel de Lima, Ações críticas e reflexivas no ensino e aprendizagem em educação à distância online. Disponível em: http://www.nehte.com.br/simposio/anais/Anais-Hipertexto-2013/A%C3%87%C3%95ES%20CR%C3%8DTICAS%20E%20REFLEXIVAS%20NO%20ENSINO%20E%20APRENDIZAGEM%20EM%20EDUCA%C3%87%C3%83O%20A%20DIST%C3%82NCIA%20ONLINE.pdf. Acesso em: 10 Nov. 2016

FILATRO, Andrea. Design Instrucional na prática. São Paulo: Person Educacion do Brasil, 2008.

______. Design Instrucional contextualizado: educação e tecnologia. 3. ed. São Paulo: Senac São Paulo, 2010

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

NUNES, I. B. A história da EaD no Mundo. In: F. LITTO, & M. FORMIGA. Educação a Distância: o Estado da Arte. (pp. 2 - 8). São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.

SILVA, Lilian. As 10 tendências na EAD. In Educação a distância. 23 mai 2014. Disponível em: <http://www.educacao-a-distancia.com/as-10-tendencias-na-ead/> Acesso em: 10 Nov. 2016

 

 

Publicado por: João Cezário
João Cezário Giglio Marques é professor universitário, mestre em educação, com pós graduação em administração estratégica, design instrucional, empreendedorismo e plano de negócios e marketing.