foto: Isabela Souza
Com as novas tecnologias novas oportunidades vêm surgindo no mercado, principalmente para as startups. No ramo da construção não é diferente de acordo com um mapeamento feito pela Construtech Ventures realizado em 2018 e apontado pelo instituto de impermeabilização, com uma estatística de 354 startups de construção e mercado imobiliário, sendo 71% em áreas como gestão de projetos e obras, aluguel de equipamentos, conteúdo online, gestão de resíduos, compra e venda de imóveis e até gestão de condomínios.
Foi pensando nisso que os amigos e engenheiros Clayton, Cleverson Lucas Santos Gomes e Nicolas Alves Barcelos, tiveram a ideia de criar a startup EAOBRA, que surgiu de uma conversa dos três amigos onde enxergaram problemas no ramo da construção. Ela tem como principal objetivo auxiliar esse processo de execução, apresentando ferramentas e funções que irão possibilitar o bom andamento da construção de modo geral.
Um dos responsáveis pela startup, Nicolas Alves, explica que a plataforma vai centralizar informações, dando comodidade para quem está vendo, tendo como base três públicos, que são: responsáveis pela obra, o consultor e o cliente final. “Eles vão ter acesso a tudo o que acontece na obra desde cronograma, relatório fotográfico, atividades que já foram executadas até as próximas atividades, ou seja, ter o controle total de uma maneira remota”.
Os engenheiros afirmam que a facilidade de lavar a informação que os determinados públicos precisam é oque torna a EAOBRA diferente. Além disso, colabora para demonstrar que o processo de construção não é algo complicado e que pode ver como algo prático. “Não só oferecendo ferramentas para o engenheiro que é muito visado quando se fala num aplicativo de engenharia, mas também o cliente merece essa transparência”, completa Clayton.
Para eles a palavra que define a startup é praticidade. “Não só por ser algo fácil para as pessoas, mas por mostrar que o processo em si e ser algo prático e não complicado”, ressalta Nicolas.
Sobre o futuro, Nicolas está esperançoso “a gente conversou sobre isso algumas vezes, mas o que a gente pode falar em relação a startup, é daqui a alguns meses nós estarmos com o nosso CNPJ aberto, podendo oferecer esse serviço, porque nós realmente confiamos nessa nossa ideia”.
Sobre trabalhar no Coworking
Pela primeira vez em um edital, eles destacam a oportunidade de cursos, networking e do espaço que é oferecido pela Inova. Clayton foi o primeiro a frequentar a fundação, desde a sua inauguração.
Levando a informação para os amigos que também compartilhavam da mesma ideia, Nicolas conta que “A gente veio de outro Coworking, já tinha essa ideia de trabalhar em Coworking. Só que a gente viu que o espaço em si, apresentava diferencial que seriam benéficos pra nossa profissão de modo geral e a gente acabou vindo”.
Já Cleverson destaca dois pontos “primeiro ponto a infraestrutura. É bem superior ao anterior que a gente participava e foi um diferencial, e segundo a organização”.
Nicolas completa ressaltando a importância das oportunidades de networking. “Uma parte legal aqui também, falando na questão de contatos, é a nossa proximidade com outras pessoas que vem de fora, quando tem evento ou então coisas básicas. É legal também, essa possibilidade de a gente estar mais por dentro do que acontece no município”, finalizou.
Para saber mais sobre a Eaobra, os meninos estão sempre no Coworking da Inova Prudente e também está presente nas redes sociais @eaobra.
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Fonte: Fundação Inova Prudente